sábado, 15 de agosto de 2009

Maternidade








Sempre achei que a maternidade mudaria a minha vida! Meu filhote veio de uma forma inesperada, mas, no momento que descobri, percebi o quanto eu já o amava! Barriguinha ainda pequena, mudanças no corpo... desejos comuns, nada de extravagâncias. A barriga foi crescendo, nossa telepatia aumentando. Como esse menino mexia na minha barriga! Já era esperto desde a barriga! Ouvia a voz do pai e ia para o lado dele... Não me deixou dormir. Me cutucava toda hora!!! Mas, eu o amava acima de qualquer inchaço nos pés, dores na coluna, dias e dias sem dormir... Acariciava a barriga, pensava no seu nome, no seu rostinho. Tudo era amor... muito amor! A barriga ficou maior do que eu mesma. E no dia do parto, quando ele saiu a médica disse:- Nossa, Michelzinho você me enganou. É tão pequenino!!
Meu mosquitinho agora é um meninão grande andando tudo, falando ainda enrolado e dono te toda a minha inspiração para a vida. Meu príncipe. Minha vida! Meu tudo! Meu amor intocável. E, quando sente alguma dor, é uma tortura para mim. Pois, se engana quem acha que o vínculo da maternidade acaba quando se corta o cordão umbilical. O filho é eterna parte da mãe ! O doce para os dias amargos. O sal para os dias sem graça. Filho te amo de uma imensidão sem tamanho.

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